
Hoje, depois de tantos anos em minha vida, chorei...Nem compulsivo ou copioso foi este choro...Apenas lágrimas de lamento, tristeza profunda por um mundo que por certas vezes é por demais cruel. Profundo conflito de emoções e sentimentos, ainda mais, sendo este um momento de minha vida onde o que mais pulsa em mim é o Amor, que já nem me imaginava mais capaz de redescobrí-lo...Certas vivências nos trazem recordações que abalam nossa mais íntima estrutura...Hoje, e somente hoje, assisti ao filme “Olga” e sinto que há muito tempo não via nada tão lindo, puro, profundo e pleno...Fui arremetido a emoções que talvez nem lembrava que tinha dentro de mim ainda. Como é possível a nós, seres “humanos” termos atos e ímpetos tão cruéis, vis, desumanos e de profunda arrogância? Como pode o homem, levantar-se contra a própria vida que a ele não pertence? Como pode o homem imaginar-se com prerrogativas de juiz ante a razão das vontades coletivas e apaixonadas? O que pode justificar a brutalidade contra um irmão de sangue e aceitar o homem como impiedoso predador do homem?
É fato que se meu coração, hoje, não estivesse tomado de profundo sentimento de Amor talvez encarasse o bárbaro desfecho de Olga como apenas uma obra de ficção, pura e simples...Produto da genialidade de quem o escreveu, mas infelizmente tudo foi real e isso jamais poderá ser mudado, afinal, é o passado.
Só o presente pode construir e fortalecer nosso futuro, mas quem sabe, se o Homem entender que sendo seu próprio algoz não terá um presente e jamais um futuro e que só as amargas lembranças do passado alimentarão sua perene e vã existência, possa repensar seus passos e métodos, e quem sabe buscar trilhar uma nova jornada em direção a Luz da razão e da vida...Quem sabe se alimentarmos nosso espírito com a tolerância, o respeito ao indivíduo e a verdadeira crença no Amor possamos ter uma cura para nossa doença existencial?Quem sabe se nos dermos conta de que amar é tão mais satisfatório, mais pleno e perfeito do que alimentar a intransigência possamos ter realmente um final mais feliz? Penso que se limparmos nosso coração do que é injusto poderemos um dia viver e experimentar o que só o amor pode nos oferecer. Desejos truculentos não podem suplantar atos e gestos de carinho e afeto...É tão melhor amar do que transportar a raiva com os olhos...É tão mais sincero abraçar do que subjugar com atos de força...É tão mais preseiroso viver a vida do que apenas passar por ela sem nunca tê-la vivido plena e intensamente.
Ricardo Blomberg
É fato que se meu coração, hoje, não estivesse tomado de profundo sentimento de Amor talvez encarasse o bárbaro desfecho de Olga como apenas uma obra de ficção, pura e simples...Produto da genialidade de quem o escreveu, mas infelizmente tudo foi real e isso jamais poderá ser mudado, afinal, é o passado.
Só o presente pode construir e fortalecer nosso futuro, mas quem sabe, se o Homem entender que sendo seu próprio algoz não terá um presente e jamais um futuro e que só as amargas lembranças do passado alimentarão sua perene e vã existência, possa repensar seus passos e métodos, e quem sabe buscar trilhar uma nova jornada em direção a Luz da razão e da vida...Quem sabe se alimentarmos nosso espírito com a tolerância, o respeito ao indivíduo e a verdadeira crença no Amor possamos ter uma cura para nossa doença existencial?Quem sabe se nos dermos conta de que amar é tão mais satisfatório, mais pleno e perfeito do que alimentar a intransigência possamos ter realmente um final mais feliz? Penso que se limparmos nosso coração do que é injusto poderemos um dia viver e experimentar o que só o amor pode nos oferecer. Desejos truculentos não podem suplantar atos e gestos de carinho e afeto...É tão melhor amar do que transportar a raiva com os olhos...É tão mais sincero abraçar do que subjugar com atos de força...É tão mais preseiroso viver a vida do que apenas passar por ela sem nunca tê-la vivido plena e intensamente.
Ricardo Blomberg
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