De quem é este corpo que o meu sente?
Lindo, macio, generoso e quente ...
Sinto o que o absinto de mim não escondeu!
Que este não é o corpo que eu quis, nem é meu!!!
Mesmo que dele, o meu gozo se deleite.
Que fazer pela manhã, quando o sol pela janela espreita?
Que dizer se palavras não tenho, se não te reconheço?
Queria ir embora e correr pela porta, mas a casa é minha!
Depois de ter tido alguém que nem mereço...
Vontades que não sei se tive...Foge de mim a cara satisfeita?
Sinto apenas as lembranças que o absinto permite que eu sinta...
Ricardo Blomberg
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